quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Do jeito que for.


Pudera eu ter alguém como ela. Quisera eu SER alguém como ela.

Ela cozinha, limpa, cuida, traz café na cama, comida na boca, não nega fogo.
É carinhosa, amiga, meiga, mulher, mãe.
Tudo isso de unha feita, cabelo impecável e maquiagem de novela.
E o melhor: Ela te quer!
Te quer tanto que dói não te ver, e machuca o fato de você não estar aqui. 
Mas, pior ainda é quando está perto mas não está.
Fere te olhar sozinho, solitário, indefeso e indeciso.
Ela sabe o que é melhor pra você.
E sabe que pode te dar isso e tudo o mais que você quiser.
Ela sabe que o melhor pra você é ela. E pra ela, cegamente, é você.
Eu gosto de você, mas ela merece muito, e tenho minhas dúvidas de que você é capaz.
Eu não lembro mais como funciona esse tal de amor. Mas é muito perto disso o que ela sente.
Saudade, vontade, angustia, desejo, medo, saudade de novo e por aí vai.
Deve ser amor mesmo, mas quem se importa?!
Eu não to buscando uma tradução pra esse mix de sentimento.
E nem ela ta interessada nisso.
Só to querendo te dizer, que ela te quer.
Ela te quer, e quer toda hora, e sempre.
Mas principalmente, ela te quer tanto, que aceita, o que você quiser com ela.
Se você quiser às vezes, ela vai querer às vezes. Se você quiser só vê-la, ela quer te ver. Se você quiser uma vez por mês, ela vai programar a agenda. Se você quiser sair, ela vai sair, se você quer respirar ela vai deixar, se você quiser beber ela te alcança o copo, se você exagerar ela te ajuda a levantar, se você quiser fumar ela acende o seu cigarro, se você quiser conversar ela é ouvidos, se você quiser conselho ela é boca. Ela vai te cuidar, ela vai te deixar, ela vai te prender, ela é o que você quiser.
Ela só quer que você a queira, do jeito que for.
Porque ela te quer, entendeu?!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Mais uma vez/Campanha do Agasalho

Malas prontas.
Devo ter deixado um par de meias e aquela toalha no varal.
O suco na porta da geladeira você também gosta, né?!
Pode ficar pra você.
Estou pronta pra te esquecer, mais uma vez.
Te apagar da memória, da rotina, da vida.
Já botei uma nota mental: “fingir que tudo não passou de um sonho estranho.”

E foi. Porque eu já não sei mais o que eu fantasiei e o que aconteceu, de fato.
Cansei de viver sozinha com E por você.
E pela primeira vez, eu consigo sentir aquele ventinho chamado liberdade.

Não sei por quanto tempo, se é pra sempre ou daqui a pouco volta tudo, mas por enquanto to me sentindo bem assim. Não te querendo e me querendo mais.

Te deixar, é a resposta mais sensata ao meu futuro.
O meu corpo ta teimando em arrepiar os cabelinhos do braço só de pensar que o acabou pode ser pra sempre, dessa vez.
Mas não adianta empurrar uma lembrança com a barriga.
Não deu liga, não vingou, e é isso mesmo que somos, um pedaço da lembrança um do outro.
Não temos história, caso, conto, fato, não temos nada, e hoje nem a nós mesmos.

Eu sei que VOCÊ (me)quer. Eu sei O QUE você quer, como e QUANDO quer.

Mas certeza maior é a do que EU QUERO também. E decidi que, a partir de agora, eu só carrego o que for meu.
E todo o resto, é peso morto.

Minhas bagagens, minhas velharias, meus trapos, minhas poeiras, meus direitos, oras.
Eu já conheço o peso da minha mala, do meu fardo, meu karma e da minha consciência.

Tem uma ou outra bugiganga preferida que a gente se apega e não quer se desfazer.
Mas tem horas que mesmo o agasalho preferido, precisa ser passado adiante.
Tem gente aí passando frio. E eu DETESTO que roubem o meu cobertor.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Prenda-se a VOCÊ e TCHAU!

Acredito nos homens, nas mulheres, nos olhares, nas palavras , nas bruxas e príncipes encantados.
Acredito na voz cega de dentro da gente mandando seguir em frente quando a luz do fim do túnel está desligada.
Acredito no amor, na dor e que o choro é livre.
Acredito na sorte, no destino e, na vida após a morte.
Confio de olhos vendados, de costas e em cima de um trampolim, que o amor ainda é a única salvação do mundo.

Mas enquanto as pessoas não aprenderem a amarem e respeitarem a si mesmas, não vai parar de existir, político pilantra, namorado(a) corno(a), mulher piranha, homem cafajeste e amigo fura-olho.

Respeito por si mesmo está em extinção, e  não é pecado um dia ter perdido, por amor, por dor ou por uma garrafa de tequila.
Pecado é esconder-se de si mesma e acabar não (se) encontrando mais.

No espelho a gente vê uma imagem invertida.
Olha pra dentro de você, olha pra trás e pro amanhã, se você continuar sendo o que é hoje!

De vez em quando é bom lembrar o que você pensava quando tinha 7 anos.
O mundo era uma sala de aula, nem por isso éramos bitolados como somos.
Pelo contrário, nossos sonhos eram infinitos, nossa coragem era de herói, nossa esperança, de vencedores.
Perguntas, eram um questionário de papel, que a REGRA de não mentir era seguida à risca.
Beijo era "ÉCATI", romance era sentar na mesa do lado, sutiã era sem bojo e tênis era sem marca.
Vaidade era soltar o cabelo, trabalho era recortar figuras no jornal, e por fim, dor nos joelhos era sinal de crescimento.

Hoje o joelho dói pelo salto, pelo esforço, e a dor do crescimento passou a ser no peito.

Se aquela pessoinha que você foi, te encontra-se agora, ela diria: Obrigada ou PUTAQUEPARIU?!

Orgulhe-se do que você viveu,sendo errado ou certo, mas principalmente, troque a dose de tequila, por uma dose de lição. 
Cate os cacos do seu caráter, cole e reconstrua,da maneira que achar melhor, afinal, você já tem bagagem suficiente para isso.
Prenda-se a você e ao que você acredita, firme-se nessa base e siga em frente.
Não faça os outros sentirem, sentimentos que você mesmo não suportaria.

Dê amor, de gratidão, de sorriso, dê outra chance, e se não der, dê TCHAU!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Se tivesse tentado se explicar

Você não merece mais nada de mim, mas esse é pra você!
Te dei tudo o que eu podia, meu tempo, minha cama, minha coragem, minhas cartas na manga, minha roupa, sem te pedir nada.
Nunca tive a intenção de roubar o teu amor, mas merecia uma assistência.
Uma mensagem, uma lembrança...afinal são muitas as nossas histórias.
Casos que ninguém supera, lugares que ninguém sonha, pessoas que ninguém imagina.
Nosso "amor" era monstro! Tão bom de dar medo.
Hoje me vejo entre um caso e outro, me segurando pra não ser o que fui contigo. Pois outro jamais me entenderia.
Você conheceu minha vida e entrou nela, me respeitou muito, e me desrespeitou até onde eu deixei.
O problema é que eu deixei demais.
Você mandou, desmandou, eu aceitei, colei, fechei, jurei.
Acontece, que a distancia sempre encurta o que não tem futuro.
E sua indiferença é que virou meu monstro, e o que antes eram os melhores sonhos, viraram meu medo, meu pior pesadelo.
Eu não quero mais você, nem pintado de tricolor, nem pelado, nem de graça...
Pena, pois é tão fácil e proveitoso manter uma mulher apaixonada.
A gente entende, suporta, aceita, respeita tudo: As crises, as outras, as mentiras, as magoas...
Tudo isso vira pó, se você tivesse tentado se explicar. 
Uma resposta qualquer dizendo que me entende mas não pode fazer nada.
Que nosso caso é complicado mas eu sou sua melhor...Enfim, aqueles clichês que você dizia quando estávamos na cama.
Qualquer palavra valeria, qualquer gesto, sinal ou lembrança, remota que seja, de que a gente existiu e foi verdade.
O silencio nos ganhou, e parte de mim se sente livre das suas esquisitices, outra metade sente falta.
Mais de poder fechar os olhos e confiar, do que propriamente do teu jeito estranho de mostrar que gosta.
Enfim, para estar só, é melhor que eu me sinta livre. Foi isso, sua ingratidão me perdeu.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Apego, faxina, mal estar.

A vida é uma caixinha de surpresas previsiveis. A gente sabe muitas vezes o que fazer com os "presentes" que aparecem no nosso caminho. O difícil é saber como se DESFAZER deles, quando necessário.
Não se pode perder a hora de passa-los adiante.
Um liquidificado de Roupas, habitos, comidas, relacionamentos, historias, amizades...Enfim, tudo precisa de uma faxina de tempos em tempos.
Comida estraga, roupa deixa de servir e alguns* hábitos, amizades e relacionamentos também tem prazo de validade.

*Salvo exceções de hábitos que não precisamos mexer, amizades que não precisamos mudar e relacionamentos que não precisamos pular.

Para todos os outros casos, insistir é como comer algo que já passou do ponto.
A dor de barriga é certa, entre uma garfada e outra.
O mesmo acontece com as roupas justas. Pois é, Jeans apertado também da dor de barriga.
Não é bom deixar que a nossa própria vida, se torne nada mais, nada menos do que um mal estar.
Pois o mal estar de hoje é a doença de amanhã. E o nome desse mal, é apego.
Por isso é importante tirar o pó, as teias, limpar e organizar. Jogar fora o que não te serve mais.
Sonhos antigos guardados, viram frustração na prateleira.
Aliás, não tá certo guardar nenhum tipo desejos/vontades. Eles foram criados para serem realizados, não pra criar mofo.
Crie espaço, crie aventura, crie novas histórias, crie vontades. Crie coragem, e jogue TODO o resto no lixo se precisar.
Mas não esquece que ali no canto da dispensa, na  prateleira dos doces, tem escondido um pote cheio de expectativa.
E mesmo que você não toque em mais nada, vai estar sempre fora do prazo de validade. É melhor tira-lo antes que apodreça o restante dos seus sonhos.
Ou acostume-se a ser o vilão da sua própria história, pois quem planta expectativa, colhe culpa.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Tudo que a gente deixou de se dizer.

O presente demorou pra chegar.
E quando veio, a festa já tinha acabado e você não estava mais aqui.
eu nunca vou te dizer o que era, você nunca vai saber que teria ganhado um presente se tivesse ficado um pouco mais.

Mais uma história linda que sofreu morte prematura. Mais um final feliz, que não aconteceu. Mais um final que não teve meio, só começo.

E a culpa é tudo que a gente deixou de se dizer.

conheço teus hábitos,teus horários, tua programação, nossa agenda, sei o seu prato predileto e que você detesta mas come, sei teus medos, teu pavor de insetos, sei teus barulhos, teus roncos, sei tuas manias, sei teus jeitos, tua simetria, mas não consigo nem por um decreto descobrir o que você pensava, me olhando daquele jeito.

Era bom ou ruim?
Aquele silêncio, um espaço de tempo tão curto, que parecia GRITAR olhos a fora. E você queria me dizer que não vivia sem mim ou que não tava conseguindo viver comigo?

Nunca vou saber se você saiu por medo de se apaixonar, por estar apaixonado, ou por descobrir que quem estava era eu.

Eu também não te disse muita coisa, por sinal.
Eu não estava apaixonada. Você não é o homem que eu quero casar e ter filhos, não imagino um futuro com você, não quero passear de mãos dadas no shopping, seu sexo não é o melhor que eu fiz, seu pau não é o maior que eu já vi, seu corpo não é mais atlético, Sr. Atleta, e você não é parecido com aquele galã que você disse.

Eu não sei o que era, e por não achar uma descrição, eu acabei preferindo o silencio também.

Não era amor e não era paixão.

Mas era companhia e risada, era conversa seria e sexo, era filme e janta, era tesão e gana, era cama e sobremesa, era carinho e risada de novo.
Era leve, era bom, era sem peso, sem pressão, sem compromisso, mas com todo o respeito possível.
Era o que eu precisava no momento, e o que eu pude retribuir. Não era muito, mas era intenso.

Na duvida do que dizer, o tempo passou e ficou mais difícil entender o que eu senti. A única certeza que eu tenho é que, o que eu sinto agora é só saudade.

E claro, uma pulguinha atras da orelha me perguntando se essa lenda teria vingado se tivéssemos dispostos a desengasgar os sentimentos, ou se não fomos feitos mesmo pra protagonizar o mesmo filme.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

SINAIS - Eles mentem, mas não enganam.

Não precisa esperar o super homem, ou Batman do seu lado, mas também, não sai por aí aceitando qualquer coringa pra dividir o travesseiro.
Permita-se merecer um pouco mais, exigência é filtro e, dificuldade, é barreira só pra quem não vale a pena. Facilitar vai ser vantagem pra quem não liga no dia seguinte.

Cuide-se. Deixa o cara se esforçar pra chegar perto da sua boca, da sua cama, da sua vida.
Não é por qualquer perda de tempo que vale a pena bagunçar a rotina.
E principalmente não se engane, fique atenta, assim como nós mulheres, quando pintamos a unha na cor café, passamos batom, e colorimos o muro de cinza, eles também dão sinais.
Não é difícil perceber quem vai te guardar como um troféu e quem vai te esquecer numa gaveta empoeirada.

Não acredite no que sai da boca dele, isso inclui nos seus beijos, eles podem te cegar.
Acredite, quando ele não te diz nada e te olha no fundo dos olhos.
Confira constantemente o tempo que ele se distrai te olhando, e siga o olhar dele enquanto você fala.
É importante saber se existem mais fitadas na sua boca ou na pontinha da blusa onde aparece o seu sutiã.
Acredite nos gestos, na forma dele te tocar.
Observa em qual parte do seu corpo cai a mão dele, quando estão na horizontal.
E qual a primeira interação dele com você depois do sexo.
Pense nos lugares que ele te leva, e como ele te trata quando estão com platéia.

Os homens mentem, mas não enganam.

E mesmo que ele não te mereça e você insista: que seja porque você o admira.


Super herói, ou só mais um cara qualquer, não importa. Mas jamais se deite com quem você não gostaria de ser.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Janela

Antes de pensar em chutar o pau da barraca, firma bem eles no chão.

Uma coisa é, quando a gente quer extravasar e bagunçar.
A outra completamente diferente, é quando, sem pedir licença, entra um vendaval arrastando tudo em nossa volta.

Livros, lembranças, cuecas, prato preferido, musicas, cheiros, bordões, coração e tudo o mais, despedaçado, dilacerado e em algum canto dessa vasta escuridão.
Uma verdadeira CATÁSTROFE amorosa.

Não sou a mulher do tempo pra dizer quando exatamente, vai entrar uma tempestade na nossa vida, o que eu sei é que da pra se proteger dela e evitar maiores danos.

Já parou pra pensar que o vento só entra, se a gente deixar a casa aberta?

Na minha opinião, a maior falha nos relacionamentos é a mulher se colocar de vítima de ilusões e falsas promessas quando a própria é quem abre a janela.
A verdade é que sofremos de um mal chamado ilusão, e quem se engana somos nós mesmas, por conta própria e sozinhas.
As vezes esperamos uma tempestade e só o que vem, são pingos de uma chuvinha de verão.

Os caras enganam,mentem, difamam,e usam, SIM. Mas só a quem permite.
Viver exige perdas, ganhos e riscos. Se não quer cogitar a possibilidade de ser iludida,também não está pronta para ser amada.

O segredo está no equilíbrio, se você não tem, não abra a janela.

domingo, 18 de agosto de 2013

Amor naftalina

Não precisava escrever nada disso. Tá velho, passado, engomado e bem guardado no armário, com cheirinho de naftalina.
Mas viver qualquer outro tipo de relacionamento, me faz lembrar daquele.
OS OUTROS vão sempre me fazer lembrar DELE, por semelhança ou por extrema diferença.
Ou porque era bom, ou porque poderia ser melhor...E quem vai saber?!

É, novamente...Você!

Quando eu te conheci, eu te queria de alma, te queria mesmo antes de te querer ou mesmo de ter te visto. Eu sabia que de alguma forma você estava colando na minha estrada, logo ali nos quilômetros seguintes, e te esperei no acostamento.
Guardei minha gasolina, meu carinho, minha direção, minha dedicação, meu step, minhas malas e todo o meu amor que coube na caçamba.
E assim foi. Vivi intensamente, e ao mesmo tempo devagar, degustando tudo que podia, que devia, que conseguia, e me esforçando pra ser cada dia mais e melhor. Por você, por mim e por nós.

Enfim...Passou o tempo necessário e o nosso futuro chegou ao fim. Hoje é um passado bem enterrado, mas que se torna presente dentro da minha cabeça a cada novo atalho que eu pego.
Eu não te quero de volta, nem tão pouco te aceitaria caso você quisesse.
Mas acabei chegando à conclusão que além dos meus DVD´S favoritos, e minha caneca de leite, meu coração deve ter ficado por ai, em alguma gaveta.

É mais ou menos isso. Te doei todo meu amor, e não estou te pedindo ressarcimento.
Mas, na medida que, o tempo passa, eu percebo que não vou mais amar. Pelo menos não daquele jeito.
E não digo que eu já não tenha gostado, ou qualquer coisa parecida, por outro alguém.
E sei também que posso um dia aprender a amar diferente, amar com respeito, amar com carinho, amar com tesão, amar como amigo, mas gastei minha cota vitalícia de amar com amor e só.
Acredite: Os outros, ainda são os outros, e o coração até tenta, mas nunca me enganou.

Não era, não é e nunca será, aquele nosso amor, amor.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cão arrependido


Até quem tá de fora já percebeu. "-Tá na cara que é um novo amor!" eles estão dizendo. 
Tem brilho no olhar, bochecha corada, sorriso de orelha a orelha.
Os sintomas conferem...

Lamento informar, mas sou apenas eu, reaprendendo a me gostar.
É que faz uns dias aí, que vagou aquele seu espaço no meu peito e pude preencher de novo com meu respeito por mim mesma.

Aí você fareja e reaparece como se nunca tivesse sumido, reivindicando pelo espaço como se fosse cadeira cativa.
Sinto muito, o tempo CUROU.
Cada minuto é uma navalha pra quem fica esperando sentada.
Sinal de fumaça, sinal de fogo, sinal de transito, sinais do corpo... Nada.

Talvez seu corpo tenha demorado a sentir minha falta e agora pouco me importa o porquê.

Esperei, sonhei, desejei e perdoei, antes mesmo de você sentir qualquer culpa. Pensei, lutei, sofri, esperei mais e mais, até que resolvi acordar.

E depois de todo esse pesadelo, você volta partindo do principio que nada aconteceu. Quer retomar o tempo que perdeu, se arrependeu,...já li esse livro. E não adianta fazer rima, verso e prosa, eu estou decidida.

Você não sabe, mas por me deixar à deriva, acabei aprendendo a guiar o vento. 
Não é vingança é proteção, não quero mandar em você nem em ninguém, só ser dona do meu coração.

Admito que se eu não tivesse memória, eu te aceitava de volta.
Porque esse teu papel de apaixonado/carente tá me derretendo por dentro.
Só que meu coração te botou de castigo, e não adianta vir com o rabinho entre as pernas, não vai sobrar osso pra você roer.

Eu JUREI nunca mais me esquecer que especie de criatura é você!

Seria bom te pôr de volta, te encaixar aqui, ali, lá...Mas enquanto te amar significar me esquecer, não vai dar pra dividir meu coração com ninguém além de mim mesma.

Mas, tem um cantinho aqui nos pés da minha cama.Topa?


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Armários e amores

Sou bagunceira NATA.
Meu quarto, minha cama, meu banheiro,meu armário, minha bolsa e minha vida precisam de uma faxina constante.

A questão não é a preguiça, é o apego!
Eu só tiro uma roupa do armário, se for pra doar e antes de chegar nesse ponto, eu lavo, customizo, mudo as combinações, e tento dar chances, pra mesma e velha roupa de sempre.

Na minha bolsa eu faço limpas, mas deixo lá, meus itens importantes, de primeira necessidade (que eu quase nunca uso):
removedor de esmalte
remédio uma “Neusa”
maquiagem
cartão do salão
e meias.

Itens que permanecem lá independente de quantas vezes eu fizer uma limpeza, na bolsa.
Afinal, a gente nunca sabe quando vai precisar, de meias.

Na vida amorosa funciona do mesmo jeito.
E na minha opinião, um  armário/uma bolsa de mulher são os espelhos de seus corações.

Eu não me orgulho disso, já que minha primeira frase foi essa declaração bombástica sobre minha falta de organização.

Mas a verdade é que, o mesmo acontece com os amores.

O vai e vem, de amores criam uma miscelânea de casos impostos por mero acaso, e que eu deixei ficar lá, sem ponto final, sem adeus, sem partidas.
Só joguei no armário, e ali permanece, criando pó.

As vezes a gente acha que vai ficar linda com uma roupa, e deposita o sucesso da festa todo: naquele modelito.
Aí quando veste, não encaixa, não combina, não flui, e a roupa fica ali, jogada no armário, esperando uma outra tentativa, uma outra combinação, uma outra ocasião.

Quando chegar o dia da limpeza, você se espanta com a quantidade de peças até bonitinhas, novinhas, mas sem utilidade, no seu armário.

Aí cabe a você decidir se insiste ou se passa a diante, quem sabe a próxima possa aproveitar melhor.

A vida muda quando a gente aprende a organizar o armário.
Mesmo que não for jogar nada fora, separa por prioridade, ou por encontro: cinema, choppinho, night, casa...

Enfim, com os homens continua sendo a mesma coisa.

O segredo entre bagunça, armário, bolsa e coração, é o tal do desapego.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Bom te ver (Só que não) !

 Devia ser proibido.

E nesses casos eu aposto na receita da minha amiga, Piovani:
  • Dois seguranças, 
  • uma fita métrica, 
  • uma pitadinha de pimenta, 
  • um corte fino de língua afiada, 
  • saudade/rancor à gosto, 
  • e alguns metros de distancia.

Tudo para evitar qualquer tipo de contato com o antigo relacionamento.
Devia ser proibido dar de cara com o ultimo ocupante da tua cama e da tua vida, andando assim, desprevenida.
Por mais amigável e civilizado que possa ter sido, a situação é constrangedora demais até pra duas pessoas de cabeça madura (que não é o caso da citada acima).
Cruzar a rua, chamar o nome, fingir que não vê, ou pior: cumprimentar com aqueles dois beijinhos, misericordiosos.
Olho no olho de quem se conhece de todos os ângulos, perguntando superficialidades, como dois vizinhos de condomínio.
É triste ver passar aquele abraço gostoso e ser trocado por um cordial tapinha nas costas.
É duro perguntar "como você está?" e ouvir em retorno, qualquer resposta automática, dita apenas para interferir aquele silencio dos olhares.

Dá pena ver todo aquele amor escorrendo pelo ralo, e mesmo que não tenha restado uma gota de amor, não se pode arrancar o costume e a intimidade, junto com o final do relacionamento.

Era uma vida juntos, uma troca de carinhos, de cafunés, era divisão de edredom, era manhã, tarde, noite e sonho, eram beijos na boca e porque não, pelo corpo.
E agora, aquele mesmo lábio que desbravou regiões desconhecidas, só consegue se aventurar no quintal do corpo, na vitrine, batendo na trave de um sorriso amarelado e sem força.

Eis que, como um nado sincronizado de gestos e palavras, os dois colocam suas mãos no ombro oposto, uma troca de olhar penosa pelos ex futuros planos, e enfim as palavras se juntam, uma em cada boca: "Que bom te ver!"
Uma tentativa clara de tornar mais breve aquele reencontro imposto pelo destino.

Ironia ter alguém na sua frente que, por tanto tempo era a razão da tua existência, do teu respirar, tuas noites de sono e de insonia.
E agora,do: "eu te amo mais que o infinito" ,o maior sinal de afeto que se ousa ouvir/oferecer, é que "foi bom te-lo visto".
Por fim, se dão as costas e cada um segue seu caminho oposto.
Será mesmo que foi "bom"?

#sóquenão

Num rompante de sinceridade, os corações gritam sem voz: "Eu to bem melhor que antes, mas não foi bom te ver. Basta saber que está vivo."

Não é medo, recaída, incerteza, saudade, vontade ou amor.
É estranho!

Mas o fim da história, é tão racional quanto o fim desse (des)encontro.
Cada um pro seu lado, pro seu rumo, pra sua estrada, com ou sem pimenta, segurança e fita métrica.
Pois de fato, naquela despedida, nenhum dos dois olhou pra trás.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Muito Prazer!

Eu sou um misto de respiração ofegante, gemido, grito, sussurro.
Eu sou mão na boca, sou arranhão, carinho e tapa.
Eu sou a câimbra, o formigamento e a dor.
Eu sou o controle do descontrole, eu sou a imaginação, o alfa e a pane, 
Eu sou o o cheiro o toque e o suor.
Eu sou o delírio entre o prazer e o carinho.

Eu sou famoso, sou VIP, sou espalhafatoso, sou apelativo, sou estrela, sou constelação.
Sou reconhecido de longe, de olhos fechados e no escuro.

Sou fascínio, delírio, delícia, malicia, e sou amor...não, não sou amor, mas posso ter.

Enfim, sou aquilo que some e aparece com mais naturalidade que o cara de pau do seu peguete.

Mas, deixa eu me apresentar:
Sou o ORGASMO, hoje é meu dia e, quem diria, O prazer é todo seu!

Feliz dia do orgasmo!

PS: Aprecie sem moderação.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Plantar uma arvore e ponto final.

To sentindo um desconforto no estômago, suspeito que tenha sido, uns sapos que engoli naquele jantar. Ando enjoada de uns pratos típicos, até dos meus preferidos. E chega um ponto que, por mais que eu consiga mastigar e engolir, as náuseas me vencem. Enfim, to precisando vomitar umas palavras.
Cansei de cair sempre nas mesmas tramas, como se todo filme tivesse o mesmo final, feliz ou não. Muda cenário, atores, muda diálogo, enredo, muda até o gênero. Mas naqueles 45 do segundo tempo, um pouco antes dos créditos, é sempre o mesmo ponto final.
Ponto final...Talvez seja isso que me falte.
Dos roteiros que escrevi, posso ter dado muitas lições de moral, posso ter entrado de cabeça no gênero dramático, assassino, louco-apaixonado, ficção, uma comedia romântica, e até um suspense, mas não me lembro de ter dado um ponto final em quem quer que seja, mesmo quando EU mesma digo, que não quero mais.
Eu tenho essa falha no sistema.
Já disse muitas vezes “não te quero mais”, e cortei pessoas da minha vida, as quais eu, na verdade, queria cada vez mais perto e pra sempre do meu lado, colado, na concha.
Ansiedade, medo ou cansaço.
Vai saber?! Mas se não fosse eu, o destino iria tomar essas pessoas de mim, de qualquer forma.
A verdade é que eu acabo cortando quem eu mais quero, por saber que não posso ser correspondida em igual proporção, e que se algum dos envolvidos tiver que pedir pra sair, então que seja eu.
Prematura que sou, igualmente lido assim com os relacionamentos. Amo, me entrego e me envolvo até o ponto de cansar,  e canso rápido por que eu sou intensa e se não recebo o mesmo choque de volta, eu tiro logo da tomada. Pra evitar maiores traumas, pra fingir pra mim mesma que eu tenho o controle da situação, e voltar segura pro meu aconchego, pra minha incubadora.
Acontece que, esses pontos finais se multiplicam, e quando eu vejo, só tenho reticências nos meus casos. Por mais dramático ou psicótico-assassino o final de algum enredo, mais dia, menos dia, o mocinho/vilão aparece na minha porta novamente.
Ciclos de amor não fechados, são como almas penadas nos corações, você pode até estar com outro na conchinha, mas a lembrança e/ou a presença do falecido, vai vim te puxar o pé quando você menos espera.
O ruim é quando a gente espera e o infeliz não volta.
Por sinal, os meus “ADEUS com sentimento”, tem duas finalidades: os que eu só falo pra analisar a reação do individuo. E os que eu, de fato, cansei de esperar qualquer reação.
E pra ter um homem sem reação ao lado, eu prefiro plantar uma arvore no meu quintal. Pelo menos é ecologicamente correto.
O que interessa nisso tudo, é ir tentando honrar com minhas palavras, com meus “ADEUS”. Por que depois que chegar nesse ponto, mesmo que ele implore e meu coração o devore, vou preferir botar as mãos na terra. 
Tá decidido:  No meu jardim sempre vai ter espaço pra mais uma arvore, mas meu coração já ta fechado pra esses casos inacabados, sem exceções. Vai ser assim e ponto final.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Naquele segundo momento

Cada vez mais distante - É como me sinto depois que aprendi a controlar minha imaginação frente aos meus relacionamentos. - Sem minha expectativa, minha esperança, minhas doces mentiras. 
Nenhum deles tem graça.

Azedou.

Fazendo uma lista mental dos caras que mais gostei, todos foram fruto da minha psicose por príncipes encantados.

De alguma forma, você escapou do meu filtro, eu aceitei os defeitos, sabia deles e nunca quis maquiar pra ninguém, nem pra mim. Nem que pra isso custasse o tão esperado final feliz na minha história.

Você sumiu por um tempo, reapareceu depois, sumiu de novo e todas essas vezes eu estava ali, na janela, esperando e sabendo que você iria voltar.

Parada, estática e pensativa eu listava mentalmente tudo o que eu queria te dizer. Treinava diálogos, arquitetava vinganças, injúrias e difamações; Mas no segundo momento me pegava compondo uma canção de amor pra ir cantar embaixo DA SUA janela.

A verdade é que você sempre soube quanto tempo durava minha raiva, e vinha sempre naquele segundo momento.

Até hoje eu não sei se tive sorte ou azar de ter te conhecido, se nossa história tá no passado, se é presente ou se ainda temos luz no fim do túnel, ou só luz, ou só túnel.


Não descobri o que acontece comigo, mas vivo te esquecendo, mesmo não te procurando, e cada sinal de fumaça que você me envia, é uma fogueira de sentimentos contraditórios no meu coração.

Não sei se aceito, se insisto, se quero, se acabo, se penso, se gosto, se odeio, se uso, ou se mando pra bem longe.
Mas se perto você já demora pra exercer a politica de ir e vir da minha vida, imagina a léguas daqui.

Nesses espaços de livre escolha que você me submete, conheço, convivo, concordo e comparo pessoas.
E é automático: eu posso encher um ou outro de predicados, e mesmo não tendo NADA pra me oferecer, ninguém conseguiu te vencer no meu ranking.
Vai ver é porque você gosta de competições, sabe ganhar e já se acostumou com pódios e medalhas.



Mas dessa vez campeão, acho que isso tem mais a ver comigo, do que com você.

Juro por nós, que na próxima vez que você tiver dado seu tempo pra minha raiva, e vier me procurar, você vai ter que ouvir tudo o que eu quero te dizer.

Mas não demora tempo demais, porque depois que passa aquele segundo momento, só o que me restará te dizer, será:



                                    ADEUS!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Uma pitadinha de sal


O que eu acho?
Bom, das coisas que eu acho, poucas delas eu não tenho certeza.
Porque mesmo que eu não tenha, eu acredito.

Só que dessa vez eu tava enganada.
A culpa não é sua!
nem dele, nem dos que passaram, nem mesmo daqueles que eu joguei na cara. Nunca foi.
A culpa é da "relação" que eu idealizei, dos sapos que eu "princifiquei", dos sapos que eu engoli também...A culpa é da minha expectativa, da minha esperança, a culpa é minha e essa eu assumo!

Eu nunca tinha percebido, mas de fora, você não tem nem graça, nem sal. O problema é que eu via de dentro, dentro da relação, dentro da minha cabeça, dentro daquele conto de fadas que eu criei pra viver.
É por esse motivo que eu aceitava tuas crises, engolia teus sapos, abraçava teus problemas e perdoei infinitamente as tuas mancadas com um sorriso de playmobil.

Eu caminhava rumo ao "felizes para sempre" e te arrastava junto, mas foi por andar nas nuvens procurando o final do arco-iris, que acabei tropeçando e a queda foi feia. Desci pra terra, em queda livre e depois do susto, to mais acordada do que nunca.


Você tinha razão afinal.
Você é muito pra mim! Percebi que você é demais
É muito fraco, vacilão demais e muito podre pro meu gosto e pro que eu mereço. porque muito também é pouco, né?!

Estamos quites, eu te enganei também!

Não sou tua brother, tua jovem, tua parça. E nem quero ser. Jamais daria a minha amizade a um homem que não sabe respeitar uma mulher.
Eu quero encontrar alguém, sim! Não sou esse "homenzinho" todo que eu pareço. Mas não vou me des/esperar. Gosto dos meus amigos e prezo pela minha liberdade e não vou parar de pista por qualquer um.
E olha que eu nem to pedindo muito. só alguém sem quedas livres, arrastões, tropeços, indigestão, sem choro, sem vela e uma pitadinha de sal.

E esse alguém, não é você.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quase Bons Moços - A evolução dos cafas do mundo moderno

"Se joga.
E se joga de cabeça, e se isso for algum crime, serei sua cúmplice.
Que mal tem morrer de amor, se ao próximo suspiro já estaremos vivos novamente?
E prontos pra morrer e viver e morrer e assim, sucessivamente."


Isso poderia ser um trecho de alguma obra de amor inventado do Shakespeare mas foi só um dos meus conselhos antigos. 
É, eu sei que te disse isso a algum tempo amiga, mas a gente tem que viver...Pra aprimorar nossa opinião.

Se eu pudesse te dar um conselho HOJE, seja por esse carinha aí que você tá, ou pelos próximos que virão, seria: PENSE MELHOR.
Não se jogue no amor, o amor JÁ é um jogo, se jogar pode ser suicídio ou cheque-mate. antes disso, pense bem...

Não que você esteja fazendo algo errado, porque se arrepender faz parte, mas o problema não está mais só na nossa cabeça.

Todas nós sabemos, que os príncipes estão em completa extinção e os cafas estão se proliferando como pragas. Acontece que antigamente, um príncipe era um Lord Inglês com boa pose, boa posse, boa dicção e, educação e finesse jamais questionáveis. Eram considerados de alma feminina pois além de entender o universo tão complexo que é ser mulher, ainda conseguiam enxergar beleza nisso.



Os cafas, por sua vez tinham cara de BadBoy, jeito de malandro, andar largado, fala solta, as vezes sem um tostão as vezes fazendo aviãozinho em notas de R$100,00 (a classe social não interfere na categoria).
Eles eram escrotos, vacilões, otários, muquiranas, e sim, claro: CAFAJESTES, e o alvo principal: Nós, as mulheres.



Acontece que o mundo evolui, a tecnologia evolui, a poluição evolui, o mosquito da dengue evolui, e a raça masculina de cafajestes, também tem uma versão atualizada.

Sem calça caindo, sem palavrões, sem xingamentos ou barba à fazer, os BadBoys agora estão disfarçados de bons moços.

Agora é assim: Tanto os Cafas quanto os Príncipes, vão te convidar pra ir ao cinema, vão te levar pra jantar, vão te trazer bombons e flores, vão abrir a porta do carro, vão te colocar apelidos carinhosos, vão te olhar nos olhos e te chamar de linda, eles vão dormir a noite inteira de conchinha com você, vão te fazer cafuné, massagem, vão te fazer rir, e vão falar sobre sentimentos abertamente.

O que nos confunde muito.

Só tem UMA sutil diferença entre eles: Só os verdadeiros SENTEM o que estão dizendo.

E quando eu falo em SENTIR, não precisa ser amor, mas que sintam no mínimo respeito, então.

Caso contrário, mais vale aquele velho cafajeste descarado, do que um bom moço mentiroso.


É, não se fazem mais homens como antigamente.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Dentro de um abraço.



Pode ser de mãe, de vó, de irmãos, pode ser de amigo, de médico, do namorado, de uma árvore, ou de alguém que acabar de conhecer. Pode ter mãos firmes, pode ser macio, pode ser rápido ou daqueles que parecem te levitar. Pode provocar, aquecer, esfriar, pode secar o pranto, pode abrir o riso, pode acalmar ou ascender, pode substituir um beijo de adeus, ou pode ser uma porta de entrada para a vontade, pode significar o fim, ou a luz do fim do túnel.

 
Pode ser muitas coisas e nunca deixará de ser bom.

 
Por isso, desejo profundamente que nunca nos falte ABRAÇOS na vida, não importando a sensação que eles vem nos trazer.
 
Que tenhamos coragem pra abraçar nossos medos, que tenhamos força pra abraçar nossos problemas, Que estejamos sempre atentos para abraçar as oportunidades, que sejamos abençoados o bastante para abraçar a vida com gratidão a tudo que ela nos proporcionar.

 
E principalmente, que a gente aprenda o valor de um abraço antes de precisar, e que não se messa nem contabilize pois o abraço é o toque mais puro do amor, e o amor não tem medida e não tem preço. E o amor, sendo infinito, só se deixa caber mesmo, dentro de um abraço.

 
Feliz dia do Abraço!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

De onde nunca devia ter saído

Inspirada no bom e velho samba eu paro e penso:
Não é só por acaso que alguém sai e/ou entra na nossa vida.
Ela sai porque já deu o que tinha que dar.
Somos úteis às pessoas o tempo todo. No meio da rua, no shopping, na boate, no estacionamento...
E na mesma rapidez, também perdemos a utilidade.
Não é por mal a vida é uma troca.
Pra quem não vinga, viramos apenas experiencias, aprendizados, lembranças, etc...

Pra quem vinga, vira amizade, amor o que for...simplesmente vinga.

As relações humanas são isso, trocas de experiencias. E por incrível que pareça, as vezes eu aprendo mais com uma velha senhora que passou por mim na padaria e me disse algo que marcou, do que com um idiota qualquer que eu depositei tempo e confiança da minha phyna vida, por ele.

Por sinal, queria encontrar essa velhinha novamente, só pra agradecer o conselho, que se quer tinha destinatário.
Ela apenas abriu a boca e disse sem pretensão de ser ouvida: É minha gente, RESPEITO é pra quem TEM... Respeito, é pra quem tem respeito.(repetiu). E saiu de lá "bengalando".

Tenho convicção que alguém vai entrar na vida dela, e fazer o que ela fez por mim em dois segundos. Me sentirei grato a esse estranho.

Enfim, isso me tirou alguns minutos de atenção ao mundo, e me fez pensar...
Lembro exatamente se/quando, eu desapontei as pessoas, e isso foi quando fui fraca. Mas foram as pessoas que eu errei e que mesmo assim me deram valor e respeito, o qual eu não merecia, que tem meu carinho até hoje.

Elas obviamente, por força das circunstancias, já saíram da minha vida, mas o que deixaram, mudou meu legado.
Hoje me sinto extremamente o oposto do que fui um dia nesse quesito. E procuro ceder meu respeito e empatia voluntariamente, merecendo você ou não, afinal minha educação se tornou independente.

E foi nessa onda abaixo o rancor, que eu acabei trazendo de volta pessoas que anteriormente já tinham me feito algum mal, na esperança que eu pudesse humildemente mudar também o legado delas e assim criar um ciclo do bem e o mundo viveria feliz.
#SOQUENÃO é bem assim que o mundo gira.

E acabei insistindo em tirar do baú alguém que de lá nunca devia ter saído, alguém no qual, não me serviu de nada no passado...e racionalmente falando, dificilmente me ensinará ou aprenderá algo agora.

Mas nesse caso, o Lulu Santos vira filósofo Budista e eu sigo o seu mantra à risca: "Não imagine que te quero mal, apenas não te quero mais."

É vida que segue, como dizem...

É assim que tem que ser, e escolher melhor as pessoas que eu quero do meu lado é um bom jeito de começar.
A questão é que, eu vou te respeitar, mesmo não entendendo, mas eu espero o minimo de respeito por isso.
O segredo é a empatia: Se colocar no lugar e, ver se aquilo realmente não te incomodaria.
O fato é que nesse mundo, ninguém é mais malandro que ninguém, e passar a perna aqui é saber que vai cair logo em frente.

As vezes não pela mesma pessoa, até porque mesmo podendo eu nunca te derrubaria, mas com certeza a vida coloca cada pessoa no seu devido lugar, mesmo que esse seja, no baú ou no chão.

E aí eu volto, com todo o meu respeito, pra te assistir caindo enquanto eu penso: EU TE AVISEI, e te estender a mão.

Tenho certeza que desse jeito você vai entender que minha discussão não é por passado, é por respeito.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sonhei contigo


É engraçado, sonhei que estava casando contigo.
Poderia ser qualquer outro.
Alguém que fizesse mais sentido, mais romance, mais jeito.
Algum que tivesse mais amor, ou que tivesse algum amor, apenas.
Mas foi contigo que eu sonhei.
Logo com quem aprendi tudo que não se deve fazer, fazendo...ou quase tudo.
Com quem eu aprendi a ser mulher, com quem aprendi a me comportar e a me "descomportar", a vestir e a despir. A perder a linha e a recuperar a compostura.
Sim, teve outros, mas foi com você que se tornou inesquecível, incomparável e infinito mesmo que tenha tido um fim.

Eu não sei até hoje o que você quis de mim.
E nunca ousei perguntar porque sempre aceitei os desfechos que você assumia pro nosso caso.
Mas eu sei bem o que você tem de mim até hoje.
Você tem toda minha confiança, toda pureza que eu um dia tive, Você tem de mim o arrepio na espinha, a lembrança boa, as risadas, a saudade...já mencionei o arrepio?
Você tem meus restos mortais, minhas cartas na manga, meus olhares, nossos esconderijos, meus segredos, você tem de mim o meu melhor e o meu pior, que é a coragem, que poucos conhecem.


Enfim...sonhar com você me fez pensar no quanto eu ainda queria você por perto, como poucos que passaram...Mas sinceramente, você não precisa e nem quer ouvir isso.
Provavelmente eu não resista e vá correndo te contar, mas filtra tudo, porque o que você tem que saber mesmo, é que a nossa lua de mel estava ótima, afinal...Era só você e eu.