quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Eles preferem as loucas (?)

Não que eu seja, muito antes pelo contrário. (E não me refiro às loucas/felizes).
Até porque minha fase de psicótica possessiva, nasceu e morreu lá pelos meus 15 anos. Onde a gente sente efusivamente, do amor ao ódio, em um curto período de tempo.
Passada essa característica juvenil, vivi um período de autoconhecimento - Acredito que todo mundo passa por isso um dia - Nessa fase procurei manter o que eu achava importante e  descartar o que não me cabia mais. E assim tudo foi se equilibrando.

(O que eu tento dizer com isso?) A última coisa que eu procuro num relacionamento (seja ele o que for), é uma briga.
E se for pra discutir, que seja sobre futebol, religião ou qualquer outra polêmica clichê de bares, e que, entre um assunto e outro, se encaixe um chopp - estupidamente gelado -, de preferencia.

Alterar a voz e os ânimos pra falar de um suposto "nós" em tom de crítica, ou mesmo pra falar de amor, é completamente controverso.
Não que tudo deva fazer sentido, porque às vezes não faz mesmo.
Afinal, quem nunca se perguntou: "Porque se apaixonou por aquele idiota?!"

Às vezes o que não tem sense tem que ser no mínimo bom, caso contrário, nosso cérebro ativa a busca por explicações e respostas que o nosso coração desconhece.

...Mas porque mesmo?

Enfim, o que eu descobri nessa tentativa de entender as pessoas, é que tem homem que não dispensa uma D.R e, não foram poucas as amostras, pra que eu chegasse à essa conclusão.

Já ouvi frases do tipo:

"Brigar apimenta a relação." Ou, "O sexo pós briga é o que salva meu relacionamento, logo: A briga é o que nos une.".

OK! Lembrem-se que eu mencionei sobre deixar a psicopatia na adolescência, onde o mundo é 8 ou 80?
Pois é. Alguns homens levam um pouco mais de tempo para amadurecer.

É triste ver alguém deixando no passado, uma pessoa por que ela lhe dá segurança, ou perder a vontade de estar com alguém porque ela é boa companhia. Por ser justamente - com o perdão do repeteco - uma boa companhia.

O que me leva a crer que, as desequilibradas tem lá o seu valor, talvez acoplado com aquele velho medo de mulheres seguras e/ou independentes.

Na verdade, detesto dizer isso mas, não cheguei a uma conclusão sobre esse assunto (?) .
Só me resta acreditar que, assim como nós mulheres - Temos várias cores, sabores, facetas e gênios - Que os homens também sejam diferentes.

E guardar sempre uma nota mental: Não importa o tipo que encontrar no caminho, se você não gosta de brigas, não levante a voz. Pelo menos, não pra falar de amor.

E que os amantes de D.R não insistam, porque as mulheres que eles mais temem, não entram numa briga pra dar o braço a torcer.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Um conselho sem dizer ADEUS!

É eu sei, eu estou indo embora e, segundo o manual de etiquetas, você me "deve" um Adeus.
Mas pelo que conheço, tu não aprecia muito esse lance de despedidas.
E pelo que tu me conhece, deve saber que meu estilo melodramático (o teu extremo oposto), precisa formalizar meu "tchau".
Pode ser que seja um até breve, mas a gente sabe do fundo do coração, que "Nada do que foi será do jeito que já foi um dia" (sim, a citação do Lulu foi proposital).
Pode ser pior, porque a gente não vai mais ter nossa pseudo-união-estável.
Pode ser melhor ou...
Pode ser só diferente.
Enfim, isso só o tempo vai dizer.

Mas o que EU quero TE dizer, é que, embora uns mínimos aninhos a menos, sou tua veterana nesse assunto de CORAGEM de sair de casa.
Me sinto na responsabilidade de te dar um conselho: NUNCA DESISTA!
Seja do que for, o sonho mais bobo ou maluco, ou alguém ou alguma coisa, JAMAIS deixe passar.

Eu to indo embora, mas não por desistir, pelo contrário, tenho a sensação que eu tentei e esgotei todas as possibilidades. Como se eu pegasse essa cidade e espremesse com toda a força de cima pra baixo, como a ultima gota na bisnaga da pasta de dentes. A ultima possibilidade. E acredite, eu usei toda a minha força mesmo!

Eu fui MUITO feliz aqui, talvez como nunca tenha sido. Eu me conheci aqui, aprendi a me aceitar, a errar, tropeçar e levantar sozinha. Eu errei pra caramba, nossa quanta trapalhada...mas acertei mais ainda e talvez justamente por ter mancado. Acho que por isso eu não me arrependo de nada.

Eu não fui feliz aqui, eu SOU feliz e vou ser até o último minuto, quando entrar naquele avião. E depois vou ser grata por todas as lembranças lindas que guardo, dos lugares e pessoas maravilhosas que eu tive o prazer de conhecer.

Conheci muita gente, aliás. E gente de tudo que é tipo. Gente que combinava com meu jeito, gente que era completamente diferente. Gente legal, gente ruim, gente que pareceu anjo na minha vida, gente que simplesmente não fez diferença, gente que eu não vou esquecer mas jamais quero ver, e gente que eu queria guardar num potinho pra ter sempre perto de mim. Mas todas eram gente-gente, que tinham defeitos e qualidades, igual a mim.

E aprendi uma coisa muito importante: TER RESPEITO.

As vezes a gente acorda num dia ruim, conhece alguém e, não é tão legal com essa pessoa. E talvez nunca tenha a chance de mostrar o quanto tu pode ser legal. E simplesmente vai virar alguém sem importância.
Seria legal se a gente pudesse marcar as pessoas sempre com uma lembrança querida. Fazendo o bem, fazer a diferença ou, fazer falta.

Quando eu aprendi isso, eu aprendi também a ser um pouco melhor.

Tem vezes que a gente simplesmente não tem força pra sermos bons o tempo inteiro, nem pra sorrir, e te digo: nem tudo são flores. Vai ser difícil sorrir, se ao mesmo tempo der vontade de se descabelar.
Mas assim como depois que as flores nascem, elas secam e caem, elas também nascem e florescem de novo. É um ciclo, e no meio desses outonos é que a gente descobre coisas boas como, quem é que vai estar ao nosso lado. Que jardineiro vai regar um jardim sem flor?
São os que se importam com a gente, quando a gente se sente invisível.

Com isso eu entendi que: respeito, educação e sorriso a gente pode doar a todo mundo. Mas a nossa empatia, nosso carinho e esforço máximo, só para os jardineiros dos nossos outonos. Ou, os nossos amigos de todas as horas, de todas as estações.

Independente de quantos amigos tu vai fazer e/ou manter, Deus é um cara que sempre vai trazer uma chuvinha pra cuidar do teu jardim. Mesmo e principalmente sem tu pedir.
O segredo é confiar sempre Nele, de olhos fechados.

E claro, "Confie em si mesmo". (Sim, Renato Russo. Também proposital!)

A sensação de ter me "formado", de ter passado de fase por aqui, me faz ter a certeza que eu aprendi o que deveria pra me sentir verdadeiramente com a idade que eu tenho. E isso é muito gratificante.

Sabe o que é o mais legal e doido?!

Quanto mais a gente aprende, vive, entende, estuda da vida, mais a gente percebe que não sabe de nada. Que somos um grãozinho de areia no mundo, ou crianças, aos olhos de Deus.
Deve ser por isso que ele nos chama de filhos.

Engraçado... Passei algum tempo tentando provar pros outros o quanto eu estava melhor e, acabei descobrindo que essa aventura toda longe do meu quintal, só serviu pro meu auto conhecimento. E resolvi chamar de auto-provação. Provei pra mim mesma  o quanto fui forte quando precisei. Como jamais pensei que poderia ser. E talvez nem fosse mesmo, se não tivesse sido extremamente necessário.
E esses troféus, ninguém vai ver ou saber. Porque eles estão apenas dentro de mim.

A ultima coisa, é que Deus não fez nenhum túnel sem luz ao final.
Se não, não seriam tuneis e sim, cavernas.
Haverá sempre uma luz, um final, um caminho.
As vezes no meio do caminho a gente se perde e transforma um caminho, num refugio, uma caverna.
Mas o final está lá...Tu só precisa seguir em frente.

Enfim, vai atras da tua luz.
Porque tu nasceu pra brilhar!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ainda Bem

Sonhei contigo e com essa angústia que você está sentindo.
E, se me permite a intromissão de falar sobre algo que está muito além do fundo dos teus olhos, e que se quer teve vontade de cuspir, espirrar enfim...desabafar.
Mesmo assim eu percebi...talvez porque já tenha passado por isso, ou simplesmente porque me importo.
 Só queria te informar que é normal sentir medo, principalmente quando é tudo novo.


Mas a vida é uma sucessão de catastrofes e pódios e acredite ou não,  o verdadeiro troféu de primeiro lugar, vem quando atingimos a posição mais baixa do fundo do poço.


Só depois da gente aprender que se lá não tiver uma especie de mola no fundo, a gente vai cair e, ficar vegetal por muito tempo criando raiz.


Todos somos acrobatas, atores e até palhaços do Circo de Solei, quando a vida nos aperta.
Ja vi dono de empresa vender churrasco na esquina com a mesma dedicação e estar com seu padrão retomado.
Sabe esse seu perrengue aí? ! Ninguém disse que é fácil e de fato nao é, mas eu por exemplo já passei por túneis bem mais escuros e não tive tanto medo, porque eu sabia que ia acabar.
E, tá vendo aquele cara ali do outro lado da rua? Ele provavelmente já passou por outros tantos maiores e/ou menores problemas que vc, que eu e etc...
E sempre vai ter alguém pra rir educadamente das nossas caras, passar a mão na cabeça,  dar um beijo na testa e dizer: isso não é nada,  perto do que passei....



E a vida passa mesmo, a felicidade passa, a tristeza passa, a dificuldade passa, a abundancia, o rancor, até a saudade cansa de existir e resolve passar.



Sabe qual lição se leva? Dar valor ao que nos restar, os amigos que ficam, a família que tá junto, e principalmente ao sorriso.
É,  isso mesmo!
A graça que restou daquela piada antiga, ou mesmo fazer graça da propria " desgraça".
Não se pode perder a cabeça, com essas pedrinhas...se caiu no fundo do poço,  se pinta de Solei, monta o picadeiro, a cama elástica e pula,  quantas vezes forem necessárias até alcançar o teu chão.
E ria, de si mesmo, do passado, da situação, enfim... porque o mais amarelo dos sorrisos também abre um rastro de sol entre as nuvens.
Calma! Se tudo que eu disse for muita informação, só guarda que: seja o que for, tudo passa. A única coisa infinita e eterna na vida, é o amor. Ainda bem!

UTOPIA DO AMOR: Adeus, Padrões!

Aí a gente se prende mais a esses rótulos do que a nós mesmos.
E se perde no medo do que podemos nos transformar.
Mas que tanto pavor em ser um casal?
Que nada mais é do que uma dupla de pessoas...
Um casal de filhos não sofre essa pressão sendo que ja nasce com essa carga.

E se eu não aceitar convenções?
E se eu nao estiver pronta pra metamorfose nenhuma?
Será que é pedir muito dar uma revolucionada no mundo (tao barroco) dos relacionamentos?


 Deixa eu ser clara: Todo mundo fica porque rola interesse, "fica ficando" por que acabam se gostando, namoram porque só quer ficar juntos, e casam porque descobrem que não vivem um sem o outro.



Mas se hoje em dia é comum, se "juntar" sem casar, porque não "ficar ficando" sem namorar?!

Até quando?
Que dure o tempo que for, horas!

Sem compromisso. O que une um ao outro deixa de ser um status de relacionamento nas redes sociais e passa a ser genuinamente a vontade de se ver.

 Sem cobrança. Só respeito.
(Mas esse por sinal espera que se esteja presente desde o primeiro beijo dos dois.)

Pensa bem, não é tão mais simples?!


Joga pro alto esses padrões que já não servem pra ninguém.
Seja feliz do jeito que te agrada com quem te encaixa, sem medo de amanhã ter que se tornar algo.
Não se trata de profissão, de uma carreira a seguir, da burocracia de escolher o vestibular,...estamos falando de amor, e que eu me lembre, ele não tem manual, curso, faculdade e muito menos regras.