segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O fim do que não tinha futuro.


Fim da tarde, e se encontram. Se olharam com desdém, se enxergaram sem carinho, se beijaram sem saudade, (se é que chegaram a se beijar). Papos sem conteúdo, um implica com o botão da blusa aberto, o outro com o lugar do happy hour, com o péssimo português falado e com a falta de diálogo,...APITA O ÁRBITRO: Começa o bate boca!
Não demora muito e a partida é interrompida. Ela bate a porta e sai.Uma atitude típica de mulherzinha.
Enfim, se mostrou. (SERÁ?!)
E pensar que, o diferencial dela sempre foi o pensamento masculino que, aparentemente tinha. Basicamente: Sangue frio e sexo quente. Nunca se preocupou com as outras, pois ela suspeitava ser só mais uma, e até então, aquilo lhe bastava.
Até que começaram a surgir alguns desencontros, uns olhares atentos e mais desconfiança do que o próprio desejo que ela tinha.
PUFT – hora de sumir!
A atitude mais sábia que ela já teve se tivesse, claro, Saído do papel (do word).

Ele, por outro lado, um cara de muitos amigos, e mais ainda concorrentes. Prefere a descrição à simplesmente pensar em perder as outras. Um dos típicos machistas enrustidos. Dos quais muito já me safei.
Não que tivesse me faltado vontade, mas admito ser fraca nesse sentido. No meu coração não bombeia um sangue de barata. Eu tenho sentimentos, alguns...os que restaram.

Mas enfim, ela achou que era diferente, que ela tava segura e que conseguiria levar a relação pro caminho que ELE queria, sem problemas.
A verdade é que eu via nos olhos dela que o sentimento tava longe de ser esse. A ponto de não enxergar, não querer e não precisar de mais ninguém. De se bastar com os pensamentos nele.
Mas ela nunca admitiu. Nem pra mim (a melhor amiga), nem pra ela.

Se eu pudesse, faria de todos os meus amigos, pessoas vacinadas, contra esse tipo de enfermidade. Agüento me ver doente, mas não eles. Isso sim, me faz sangrar por dentro.
Mas cada um que encontre a sua cura, extraindo do próprio veneno. E um SALVE aos anti-corpos!

E quando tudo parecia perdido, eis que veio um descanso: O feriado.
Mal ela sabia que era só mudar os ares, que os ares mudariam ela. O descanso foi pro corpo, mente, alma e coração.
Na volta, a sós, ela e eu...e finalmente se encorajou e deu a cara a tapa, me contou.Admitiu.acordou.
Eu vi que ela só conseguiria tal proeza quando já estivesse curada. Conheço minha amiga, mais do que ela mesma.


Enfim se encontram...Era fim de tarde.
Se olham com desdém, se enxergam sem carinho, se beijam sem saudade, Papos sem conteúdo, um implica com o botão da blusa aberto, o outro com o lugar do happy hour, com o péssimo português falado e com a falta de diálogo,...APITA O ÁRBITRO: Começa o bate boca!
Não demora muito e a partida é interrompida. Ela bate a porta e sai.Uma atitude típica de mulherzinha.
Enfim se mostrou...
Se mostrou uma mulher decidida e na cara dura, ela saiu. Foi sem dó, sem remorso, sem culpa e principalmente: Sem vontade de voltar. Foi, pra deixar ele mais livre do que sempre foi, e enfim se libertar por inteiro.
E foi menos dolorido do que esperava e, do que eu, prematuramente avisei-a de que seria.
E do que havia sido comigo...
Com tudo isso, eu só queria dizer que o que importa mesmo, foi ver a minha amiga de volta, de carne e osso, de braços e sorriso abertos.
E entre mortos e feridos, não perdemos nada que já não estivesse perdido nessa vida.
Fiquei tão feliz, que hoje dediquei esse post a ela, e a todas as mulheres que ainda não aprenderam a USAR os homens como deveria.
(pra quem não sabe ainda, pro que eles servem: a imagem acima NÃO é meramente ilustrativa).
Espero que não se importem.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

pensamento pós feriado



Hoje eu acordei babando no travesseiro, mas não é porque eu tava entupida é porque eu to de queixo caído mesmo.
Admito, me surpreendi.
To bege, boba, purpurina e verde...beeem verde.
Tudo que é novo pra gente soa meio estranho né?! O importante é saber encarar ou a hora de parar enfim, entre tantas crises existenciais e um pouco de angústia também, encontrei ali no cantinho do quarto...dentro de um baú, uma pontinha de quero mais, cheirando a naftalina.Vontades daquelas que eu não sentia via faz tempo.
E digamos que essa vontade tenha algo a ver com um empanado de frango (ahn?)
Mas tudo indica que a fase passa, pois hoje estou nos dias de preferir abraços à chutes na canela.
Não tente entender o que eu digo, o que eu escrevo, ou o que eu sinto. Dessas coisas cuido eu.
Só segue o embalo, aonde a onda levar, por onde o vento soprar. Não estou em condições de pensar em algo mais intenso do que o presente, embora devesse.
A vida é curta demais pra perder tempo com futilidades, o que é moda hoje amanhã provavelmente não será. Ou vocês acham que eu ouvi FIUK na minha pré-adolescência? Não, porque ele nem tinha nascido . Brincadeirinhas a parte, eu to mais pra Fabio Jr. do que pro filho dele.
Mas é a vida, e se eu parar pra pensar que, enquanto uns nasciam eu já estava falando, escrevendo e contanto até 100...eu deprimo.
Mas que a vida ta passando num estalar de dedos, isso eu tenho que admitir, e se eu não correr a onda me engole.Tenho que aproveitar o tempo que eu tenho pra viver, porque amanhã é incerto, e ontem já passou faz tempo.
Digamos que eu tenha aprendido que, mais vale VIVER a experiência de me sentir uma velha, do que de fato, ter umas velas a mais no bolo de aniversário.

Caso vocês não tenham percebido:Confissão discreta e sincera para admitir que peguei um minichicken.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Uma das milhões de mulheres que existem dentro de mim.



Sabe o que é felicidade?!

Alguma coisa muito relativa e ampla e que eu não ouso definir.
Mas têm alguns momentos, pequenos até, que a gente se sente viva, e acho que ser feliz é mais ou menos isso.
Um passo, um olhar, uma palavra, um gesto, enfim...uma escolha qualquer, essas peças que o  destino prega na gente.

Pra que complicar se pode facilitar né?E a vida é tãããooo, tããão simples...e as pessoas insistem em buscar a festa inesquecível, quando na verdade é justo aquele dia que tu te arrumou em cinco minutos (tá, 15!) que tu tem grandes e boas! surpresas!
Uma das milhões de mulheres que existem dentro de mim, é bem prática (outro dia eu conto das outras).
E ultimamente, é ela quem tem posto as asinhas de fora.

Se eu to afim eu vou, sem papas na língua, se quero eu faço, e se não curtir eu falo na lata e dou tchauzinho. Sem choro nem vela.
E tem sido muito bom.

Logo eu, que fiz minha trajetória sempre pensando mais em agradar os outros do que a mim mesma, com um medo até infantil de perder as pessoas, gostando ou não delas.
Digamos que tenham sido uns 20 e poucos anos de aprendizado, onde muitas coisas das quais eu não precisava pra mim, eu carreguei nas costas, como culpa e, no colo, como filho.
Hoje não!
Joguei a toalha, tirei a mochila, cada um que vá cuidar dos seus... e a porta da rua é serventia da casa. Quer que eu abra?

Não deu, azar (ou sorte)!
DE VERDADE...não se força nada, nem amizade, nem namoro, nem química. Não posso obrigar alguém a gostar de mim, e nem eu, o contrário.
Ou gosta, ou não gosta e ponto.
Não sou obrigada a fazer nada que eu não queira e nem obrigar ninguém.
É muito simples.

As relações pra mim, viraram o verdadeiro significado da palavra RECIPROCIDADE.
Se gostar, eu vou ajudar, se não gostar, eu não vou fazer esforço, se me usar eu vou aproveitar, e se quiser ter uma amiga de verdade, basta SER.

A minha educação não vai mudar, o que muda é o quanto,como e pra quem vou me doar.

Antes não faziam questão nem de me alcançar o sal na mesa, e eu fazia o almoço, servia no prato e ainda colocava o feijão por baixo do arroz, do jeito que eu sabia que eles gostavam.

Em outras palavras: Hoje eu cansei de fazer tudo, pra quem não faz nada pra si mesmo, muito menos pra mim.

E te digo, não há nada melhor pro nosso "grilo falante", do que andar sem nada nas mãos, no colo, ou na bagagem. Sem lenço e sem documento.
Fazendo a própria história.

A gata borralheira” aprendeu a ser “A megera indomável” quando necessário. QUANDO NECESSÁRIO. Pois depois de tudo, ainda sei dar valor a um ser humano.(apesar de preferir os animais)
Só sei diferenciar hoje, quem eu quero do meu lado e, quem eu quero bem atrás, no passado.
E pode ter certeza, que a “Amélia - a mulher de verdade” que tanto faz falta, ta aqui dentro de alguma das outras Laura’s, bem vivinha e pronta pra te acordar com um café na cama, te fazer massagem no pé, fazer o teu prato predileto no almoço e colocar o arroz por baixo do feijão como tu gosta.
A questão aqui são méritos. Cada um tem a de mim, a Laura que merece. Simples.




terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nota de falecimento


Boa tarde,
É com muito pesar que anuncio hoje, o seu falecimento.
Assim, curta e grossa, e sem aviso prévio.
Simplesmente, MORRA.

Te dei a chance de se redimir, de mudar de vida, de pensar melhor, te dei a primeira, a segunda e a terceira chance.
Mas como muito se fala em marketing: não basta conquistar é preciso MANTER seus clientes.

Hoje eu te peço, não adianta mais.
Foi bom, CLARO que foi,...foi ótimo, inesquecível,...
Mas foi ONTEM.
E o ontem já passou, não volta mais.

Quando vier com o rabo entre as pernas, trás contigo meus restos e deixa na portaria.
Meus brincos, meu carinho, minha sanidade e minha meia calça furada.
Acho que eram só essas coisas, o que sobrou eu recupero.

Ah, trás também aquele pouco de vergonha na cara que me faltou pra te dizer não,...só pode estar contigo...Se não, deixa...eu vou procurar no armário de novo.
Pensando bem, joga tudo isso fora, não vou precisar de mais nada, e se não for pedir muito, não aparece mais aqui, nem ali, e nem lá.

Por falta de aviso não foi, admito: sempre soube o caminho que eu estava escolhendo. Mas a gente sempre tem a expectativa que: é só encher de terra e o buraco some.

Pura ilusão.
O que importa mesmo é, deitar a cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranqüila, não enterrei ninguém/nada que já não estivesse morto por dentro.
Só to poupando as pessoas do cheiro podre.


Nota de falecimento da minha esperança, que nem sempre é a última que morre.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobre cavalos cães e borboletas


Vejo tanto bruxa se passar por borboleta por aí, ...Mas, como diz o ditado: cavalo dado não se olha os dentes. Mas não me traz um pangaré pra eu chamar de puro sangue. É grande a diferença, mesmo que o assunto não seja mais sobre cavalos ou borboletas.

Enfim, acredito que exista uma ponte que separa, e um elo que une duas pessoas.
Eu nunca exigi nada mais do que eu poderia receber, nunca criei expectativas, não me privei,  puxei as rédias do outro, não dei mais que o pouco e merecido valor que eu achava que merecesse. Nesse sentido, sejamos sinceros: Um vira-latas nunca terá pedigree, a menos que tenha se perdido de casa.

Não vou deixar de curtir, afinal, um cusco tem suas qualidades. Aprende rápido, tem seus truques e faz tudo por um pouquinho de atenção.Há quem diga que são os mais inteligentes, dentre todas as raças de cão. CÃO?Quem ta falando em cachorro?!Não daqueles de quatro patas e sim os que nos deixam de quatro.
Pedindo BIS ainda. Baita cachorro.

É claro que às vezes falta, um bom e velho líder da matilha, mas não estou num momento de andar a dois, quem dirá, de acompanhar um bando.
Diria mais...nem sei se eu estou num momento muito Sandy,...aliás, só não sou mais adestradora por que sou muito exigente e cachorro da raça que eu quero e homem do jeitinho que eu gosto, estão em falta no mercado.

O jeito é cuidar bem da minha lista seleta de cão-guias e torcer pra ela aumentar, Até o dia que eu puder abrir um canil.

Só tem que se ligar,...Porque se a gente piscar eles sobem no sofá com as patas suja...E se a gente nem notar a sujeira, é porque já se apegou.