segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Não tenho um mapa da mina (...) são só meus velhos rascunhos e trapos"

Tenho uns textos parados aqui, que eu não postei pela repercussão que andou causando.
Não vou falar sobre isso e nem vou parar de postar.
Quem escreve os textos sou eu, quem interpreta é você, e a maldade, está nos olhos de quem vê.Toda história tem, NO MÍNIMO, dois lados...essa é pra refletir.PONTOFINAL.


Quando a gente fica muito tempo à deriva, a vizinhança começa a estranhar.
Não que eu esteja muito tempo e nem, que eu esteja de fato, à deriva...Mas assim mesmo, a vizinhança ta ai, de olho.Com a janela aberta de frente pro mar.Tipo de camarote, me esperando chegar em terra firme.
Mas pode perguntar que eu falo, não precisa comprar o payperview com meu reality show, pra saber como eu vou fazer pra sair do meio do mar.
Isso tudo é preocupação?Então relaxa, eu sei nadar.

Se o caso não for esse, sinto em dizer que eu não tenho um mapa da mina guardado, são só meus velhos rascunhos e trapos, não interessa a ninguém, se não a mim mesma.


Mas quanto aos meus velhos pensamentos, minhas certezas de antes, agora não são mais. A questão é que o meu papo de ser mais razão era balela, durou pouco tempo, tempo suficiente para eu ver que tava errada. E eu não sou de ferro, também sinto saudade, e sinto saudade até do que já foi ruim.OPA! Isso não é saudade, é carência.Quase que eu confundo hein?!Mas entre tombos e tropeços, o jeito é fingir que ta correndo.

Voltando ao meu equivoco, descobri então, que não sei viver sem amor, ninguém vive sem amor afinal. O que acontece é que eu aprendi a ver o amor em outras formas e colocar o amor em outras coisas. Coloco amor em tudo o que eu faço, embora às vezes ele apareça disfarçado e meio torto. Acredite, ainda assim é AMOR.