sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

contabilizando, ou só parando pra pensar...


Quanta vida há em seus anos?
E quantos anos você de fato viveu?
E quanta vida você aprendeu?
E quanto tempo você descartou?
Quantas horas você dormiu?
E quantas noites passou em claro?
Por quantos anos você se enganou?
E quantos mais quis ser enganada?
Por quanto tempo suportou?
E quanto tempo precisou pra acordar?

Por quantas vez mudou pra agradar?
E tantas outras quis ser você mesma?
Quantas pessoas te mandaram parar?
E quantas apoiaram você?
Quantos amigos você cultivou?
E deles, quantos restaram?
O quanto você já sofreu?
E quantos calos e tombos tem guardados?
Por quantas vezes quis morrer?
E quantas quis sonhar acordada?

Quantas vezes surpreendeu?
E quantas vezes ficou chocada?
Quantas chorou até dormir?
Quanto tempo durou uma cara amarrada?
O Quanto tempo chorou de rir?
E quantas, se sentiu amarrada?

E você, já cometeu um pecado?
Já quis sair por aí armada?
Já extraiu o próprio veneno?
Se sente uma cobra criada?
O quanto você já evoluiu?
E que tamanho tem seus pensamentos?
De quantas portas já saiu?
Por quantas vezes sentiu um desespero?

Já amou como se fosse o único sentimento do mundo?
Fugiu como se fosse a única saída?
Jurou como se tivesse certeza?
Durou como se fosse promessa?

Já imaginou estar sendo seguida?
Já viajou na imaginação?
Já acabou com um namorado?
Já brigou por falta de ligação?

E química já sentiu?
Já teve arrepios só de passar por perto?
E se esconder, você conseguiu?
Já jurou que estava sendo esperto?
Em quantas armadilhas caiu?
E quantas delas você mesma lembra de ter feito?

E o que mais gostaria de experimentar?
No fundo você se arrepende?
E quantas vezes mais você precisa errar?

De quantas escadas caiu?
E quantas guerras valeriam a pena lutar?
Mas afinal, valeria a pena lutar?
E depois de tudo, o que você aprendeu?
Será que faz sentido continuar?

Inspirada na frase: "Quanta vida há em seus anos?" 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Não tenho um mapa da mina (...) são só meus velhos rascunhos e trapos"

Tenho uns textos parados aqui, que eu não postei pela repercussão que andou causando.
Não vou falar sobre isso e nem vou parar de postar.
Quem escreve os textos sou eu, quem interpreta é você, e a maldade, está nos olhos de quem vê.Toda história tem, NO MÍNIMO, dois lados...essa é pra refletir.PONTOFINAL.


Quando a gente fica muito tempo à deriva, a vizinhança começa a estranhar.
Não que eu esteja muito tempo e nem, que eu esteja de fato, à deriva...Mas assim mesmo, a vizinhança ta ai, de olho.Com a janela aberta de frente pro mar.Tipo de camarote, me esperando chegar em terra firme.
Mas pode perguntar que eu falo, não precisa comprar o payperview com meu reality show, pra saber como eu vou fazer pra sair do meio do mar.
Isso tudo é preocupação?Então relaxa, eu sei nadar.

Se o caso não for esse, sinto em dizer que eu não tenho um mapa da mina guardado, são só meus velhos rascunhos e trapos, não interessa a ninguém, se não a mim mesma.


Mas quanto aos meus velhos pensamentos, minhas certezas de antes, agora não são mais. A questão é que o meu papo de ser mais razão era balela, durou pouco tempo, tempo suficiente para eu ver que tava errada. E eu não sou de ferro, também sinto saudade, e sinto saudade até do que já foi ruim.OPA! Isso não é saudade, é carência.Quase que eu confundo hein?!Mas entre tombos e tropeços, o jeito é fingir que ta correndo.

Voltando ao meu equivoco, descobri então, que não sei viver sem amor, ninguém vive sem amor afinal. O que acontece é que eu aprendi a ver o amor em outras formas e colocar o amor em outras coisas. Coloco amor em tudo o que eu faço, embora às vezes ele apareça disfarçado e meio torto. Acredite, ainda assim é AMOR.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O fim do que não tinha futuro.


Fim da tarde, e se encontram. Se olharam com desdém, se enxergaram sem carinho, se beijaram sem saudade, (se é que chegaram a se beijar). Papos sem conteúdo, um implica com o botão da blusa aberto, o outro com o lugar do happy hour, com o péssimo português falado e com a falta de diálogo,...APITA O ÁRBITRO: Começa o bate boca!
Não demora muito e a partida é interrompida. Ela bate a porta e sai.Uma atitude típica de mulherzinha.
Enfim, se mostrou. (SERÁ?!)
E pensar que, o diferencial dela sempre foi o pensamento masculino que, aparentemente tinha. Basicamente: Sangue frio e sexo quente. Nunca se preocupou com as outras, pois ela suspeitava ser só mais uma, e até então, aquilo lhe bastava.
Até que começaram a surgir alguns desencontros, uns olhares atentos e mais desconfiança do que o próprio desejo que ela tinha.
PUFT – hora de sumir!
A atitude mais sábia que ela já teve se tivesse, claro, Saído do papel (do word).

Ele, por outro lado, um cara de muitos amigos, e mais ainda concorrentes. Prefere a descrição à simplesmente pensar em perder as outras. Um dos típicos machistas enrustidos. Dos quais muito já me safei.
Não que tivesse me faltado vontade, mas admito ser fraca nesse sentido. No meu coração não bombeia um sangue de barata. Eu tenho sentimentos, alguns...os que restaram.

Mas enfim, ela achou que era diferente, que ela tava segura e que conseguiria levar a relação pro caminho que ELE queria, sem problemas.
A verdade é que eu via nos olhos dela que o sentimento tava longe de ser esse. A ponto de não enxergar, não querer e não precisar de mais ninguém. De se bastar com os pensamentos nele.
Mas ela nunca admitiu. Nem pra mim (a melhor amiga), nem pra ela.

Se eu pudesse, faria de todos os meus amigos, pessoas vacinadas, contra esse tipo de enfermidade. Agüento me ver doente, mas não eles. Isso sim, me faz sangrar por dentro.
Mas cada um que encontre a sua cura, extraindo do próprio veneno. E um SALVE aos anti-corpos!

E quando tudo parecia perdido, eis que veio um descanso: O feriado.
Mal ela sabia que era só mudar os ares, que os ares mudariam ela. O descanso foi pro corpo, mente, alma e coração.
Na volta, a sós, ela e eu...e finalmente se encorajou e deu a cara a tapa, me contou.Admitiu.acordou.
Eu vi que ela só conseguiria tal proeza quando já estivesse curada. Conheço minha amiga, mais do que ela mesma.


Enfim se encontram...Era fim de tarde.
Se olham com desdém, se enxergam sem carinho, se beijam sem saudade, Papos sem conteúdo, um implica com o botão da blusa aberto, o outro com o lugar do happy hour, com o péssimo português falado e com a falta de diálogo,...APITA O ÁRBITRO: Começa o bate boca!
Não demora muito e a partida é interrompida. Ela bate a porta e sai.Uma atitude típica de mulherzinha.
Enfim se mostrou...
Se mostrou uma mulher decidida e na cara dura, ela saiu. Foi sem dó, sem remorso, sem culpa e principalmente: Sem vontade de voltar. Foi, pra deixar ele mais livre do que sempre foi, e enfim se libertar por inteiro.
E foi menos dolorido do que esperava e, do que eu, prematuramente avisei-a de que seria.
E do que havia sido comigo...
Com tudo isso, eu só queria dizer que o que importa mesmo, foi ver a minha amiga de volta, de carne e osso, de braços e sorriso abertos.
E entre mortos e feridos, não perdemos nada que já não estivesse perdido nessa vida.
Fiquei tão feliz, que hoje dediquei esse post a ela, e a todas as mulheres que ainda não aprenderam a USAR os homens como deveria.
(pra quem não sabe ainda, pro que eles servem: a imagem acima NÃO é meramente ilustrativa).
Espero que não se importem.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

pensamento pós feriado



Hoje eu acordei babando no travesseiro, mas não é porque eu tava entupida é porque eu to de queixo caído mesmo.
Admito, me surpreendi.
To bege, boba, purpurina e verde...beeem verde.
Tudo que é novo pra gente soa meio estranho né?! O importante é saber encarar ou a hora de parar enfim, entre tantas crises existenciais e um pouco de angústia também, encontrei ali no cantinho do quarto...dentro de um baú, uma pontinha de quero mais, cheirando a naftalina.Vontades daquelas que eu não sentia via faz tempo.
E digamos que essa vontade tenha algo a ver com um empanado de frango (ahn?)
Mas tudo indica que a fase passa, pois hoje estou nos dias de preferir abraços à chutes na canela.
Não tente entender o que eu digo, o que eu escrevo, ou o que eu sinto. Dessas coisas cuido eu.
Só segue o embalo, aonde a onda levar, por onde o vento soprar. Não estou em condições de pensar em algo mais intenso do que o presente, embora devesse.
A vida é curta demais pra perder tempo com futilidades, o que é moda hoje amanhã provavelmente não será. Ou vocês acham que eu ouvi FIUK na minha pré-adolescência? Não, porque ele nem tinha nascido . Brincadeirinhas a parte, eu to mais pra Fabio Jr. do que pro filho dele.
Mas é a vida, e se eu parar pra pensar que, enquanto uns nasciam eu já estava falando, escrevendo e contanto até 100...eu deprimo.
Mas que a vida ta passando num estalar de dedos, isso eu tenho que admitir, e se eu não correr a onda me engole.Tenho que aproveitar o tempo que eu tenho pra viver, porque amanhã é incerto, e ontem já passou faz tempo.
Digamos que eu tenha aprendido que, mais vale VIVER a experiência de me sentir uma velha, do que de fato, ter umas velas a mais no bolo de aniversário.

Caso vocês não tenham percebido:Confissão discreta e sincera para admitir que peguei um minichicken.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Uma das milhões de mulheres que existem dentro de mim.



Sabe o que é felicidade?!

Alguma coisa muito relativa e ampla e que eu não ouso definir.
Mas têm alguns momentos, pequenos até, que a gente se sente viva, e acho que ser feliz é mais ou menos isso.
Um passo, um olhar, uma palavra, um gesto, enfim...uma escolha qualquer, essas peças que o  destino prega na gente.

Pra que complicar se pode facilitar né?E a vida é tãããooo, tããão simples...e as pessoas insistem em buscar a festa inesquecível, quando na verdade é justo aquele dia que tu te arrumou em cinco minutos (tá, 15!) que tu tem grandes e boas! surpresas!
Uma das milhões de mulheres que existem dentro de mim, é bem prática (outro dia eu conto das outras).
E ultimamente, é ela quem tem posto as asinhas de fora.

Se eu to afim eu vou, sem papas na língua, se quero eu faço, e se não curtir eu falo na lata e dou tchauzinho. Sem choro nem vela.
E tem sido muito bom.

Logo eu, que fiz minha trajetória sempre pensando mais em agradar os outros do que a mim mesma, com um medo até infantil de perder as pessoas, gostando ou não delas.
Digamos que tenham sido uns 20 e poucos anos de aprendizado, onde muitas coisas das quais eu não precisava pra mim, eu carreguei nas costas, como culpa e, no colo, como filho.
Hoje não!
Joguei a toalha, tirei a mochila, cada um que vá cuidar dos seus... e a porta da rua é serventia da casa. Quer que eu abra?

Não deu, azar (ou sorte)!
DE VERDADE...não se força nada, nem amizade, nem namoro, nem química. Não posso obrigar alguém a gostar de mim, e nem eu, o contrário.
Ou gosta, ou não gosta e ponto.
Não sou obrigada a fazer nada que eu não queira e nem obrigar ninguém.
É muito simples.

As relações pra mim, viraram o verdadeiro significado da palavra RECIPROCIDADE.
Se gostar, eu vou ajudar, se não gostar, eu não vou fazer esforço, se me usar eu vou aproveitar, e se quiser ter uma amiga de verdade, basta SER.

A minha educação não vai mudar, o que muda é o quanto,como e pra quem vou me doar.

Antes não faziam questão nem de me alcançar o sal na mesa, e eu fazia o almoço, servia no prato e ainda colocava o feijão por baixo do arroz, do jeito que eu sabia que eles gostavam.

Em outras palavras: Hoje eu cansei de fazer tudo, pra quem não faz nada pra si mesmo, muito menos pra mim.

E te digo, não há nada melhor pro nosso "grilo falante", do que andar sem nada nas mãos, no colo, ou na bagagem. Sem lenço e sem documento.
Fazendo a própria história.

A gata borralheira” aprendeu a ser “A megera indomável” quando necessário. QUANDO NECESSÁRIO. Pois depois de tudo, ainda sei dar valor a um ser humano.(apesar de preferir os animais)
Só sei diferenciar hoje, quem eu quero do meu lado e, quem eu quero bem atrás, no passado.
E pode ter certeza, que a “Amélia - a mulher de verdade” que tanto faz falta, ta aqui dentro de alguma das outras Laura’s, bem vivinha e pronta pra te acordar com um café na cama, te fazer massagem no pé, fazer o teu prato predileto no almoço e colocar o arroz por baixo do feijão como tu gosta.
A questão aqui são méritos. Cada um tem a de mim, a Laura que merece. Simples.




terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nota de falecimento


Boa tarde,
É com muito pesar que anuncio hoje, o seu falecimento.
Assim, curta e grossa, e sem aviso prévio.
Simplesmente, MORRA.

Te dei a chance de se redimir, de mudar de vida, de pensar melhor, te dei a primeira, a segunda e a terceira chance.
Mas como muito se fala em marketing: não basta conquistar é preciso MANTER seus clientes.

Hoje eu te peço, não adianta mais.
Foi bom, CLARO que foi,...foi ótimo, inesquecível,...
Mas foi ONTEM.
E o ontem já passou, não volta mais.

Quando vier com o rabo entre as pernas, trás contigo meus restos e deixa na portaria.
Meus brincos, meu carinho, minha sanidade e minha meia calça furada.
Acho que eram só essas coisas, o que sobrou eu recupero.

Ah, trás também aquele pouco de vergonha na cara que me faltou pra te dizer não,...só pode estar contigo...Se não, deixa...eu vou procurar no armário de novo.
Pensando bem, joga tudo isso fora, não vou precisar de mais nada, e se não for pedir muito, não aparece mais aqui, nem ali, e nem lá.

Por falta de aviso não foi, admito: sempre soube o caminho que eu estava escolhendo. Mas a gente sempre tem a expectativa que: é só encher de terra e o buraco some.

Pura ilusão.
O que importa mesmo é, deitar a cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranqüila, não enterrei ninguém/nada que já não estivesse morto por dentro.
Só to poupando as pessoas do cheiro podre.


Nota de falecimento da minha esperança, que nem sempre é a última que morre.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobre cavalos cães e borboletas


Vejo tanto bruxa se passar por borboleta por aí, ...Mas, como diz o ditado: cavalo dado não se olha os dentes. Mas não me traz um pangaré pra eu chamar de puro sangue. É grande a diferença, mesmo que o assunto não seja mais sobre cavalos ou borboletas.

Enfim, acredito que exista uma ponte que separa, e um elo que une duas pessoas.
Eu nunca exigi nada mais do que eu poderia receber, nunca criei expectativas, não me privei,  puxei as rédias do outro, não dei mais que o pouco e merecido valor que eu achava que merecesse. Nesse sentido, sejamos sinceros: Um vira-latas nunca terá pedigree, a menos que tenha se perdido de casa.

Não vou deixar de curtir, afinal, um cusco tem suas qualidades. Aprende rápido, tem seus truques e faz tudo por um pouquinho de atenção.Há quem diga que são os mais inteligentes, dentre todas as raças de cão. CÃO?Quem ta falando em cachorro?!Não daqueles de quatro patas e sim os que nos deixam de quatro.
Pedindo BIS ainda. Baita cachorro.

É claro que às vezes falta, um bom e velho líder da matilha, mas não estou num momento de andar a dois, quem dirá, de acompanhar um bando.
Diria mais...nem sei se eu estou num momento muito Sandy,...aliás, só não sou mais adestradora por que sou muito exigente e cachorro da raça que eu quero e homem do jeitinho que eu gosto, estão em falta no mercado.

O jeito é cuidar bem da minha lista seleta de cão-guias e torcer pra ela aumentar, Até o dia que eu puder abrir um canil.

Só tem que se ligar,...Porque se a gente piscar eles sobem no sofá com as patas suja...E se a gente nem notar a sujeira, é porque já se apegou.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Já caí demais da cama, pra querer de novo dividir o mesmo edredon.



Sexta-feira daqui a alguns minutos, e eu já sinto cheiro de cigarro no cabelo (éca!), só por hoje não vamos falar em trabalho, OK?! Promessa!
Só por hoje não vamos contar vantagem, nem contar fofocas, não vamos olhar pro lado, pra trás e se quer vamos olhar pra frente...PRA QUE?! Só por hoje vamos nos olhar nos olhos e não dizer nada. Só me dá a mão. E esquece o resto do mundo. Faz esse favor pra mim?! Quanto tempo passa até que a gente possa perceber que de fato perdemos alguém ou alguma coisa?!Quanto tempo você precisa pra sentir minha falta?!! 6 dias? 6 semanas? 6 meses? 6 anos?
Na vastidão dos meus alfarrábios mais internos, aqueles que a gente não divide com ninguém, lá está você(s). Mas não é o tipo de coisa na qual me orgulho. Sonhos são sonhos, não se escolhe, não se controla...Não são desejos. “Não confunda cú com bunda” como diria minha avó (e a torcida do flamengo).Você está longe de ser importante, portanto, não se sinta!
Gosto de ser única, intensa, inesquecível, mesmo que por uma noite. Uma noite de sonho, que ao acordar te dará a sensação de querer enlouquecidamente, continuar sonhando, pra viver o decorrer da trama. E “la garantia soy yo”. Eu sei no que você está pensando...também não pretendo dizer.Alias, te peço uma coisa: não me peça nada, você não tem direitos e nós não temos deveres e obrigações como casal.CASAL? quem falou essa palavra?Par? Uma dupla?Duas pessoas!Eu prefiro assim!
Já caí demais da cama, pra querer de novo dividir o mesmo edredon. Me prometi essa trégua por um tempo.Um bom tempo, o tempo que eu achar necessário. Pra quem veio, ou vier depois, não se preocupe, você nem vai perceber que meu coração está fora da jogada, até eu não querer mais, aí meu bem, é #beijonãomeliga porque mesmo que tente, eu não vou te atender.
Aliás, um obrigado a todos que vos falo nessa carta (que nunca receberão). Aprendi isso com vocês, todos vocês. Desde o mais antigo, o mais amado, o mais sortudo e o mais filho-da-puta, (acho que não esqueci ninguém) méritos à vocês. 
Se é sorte ou revés: saberemos depois. Por enquanto isso me basta, eu me basto, viver pra mim e comigo tem tido um valor inigualável e admito: Nunca pensei sentir tanto prazer e conforto em dividir comigo mesma (sem empurra-empurra) três edredons. Não há preço que pague, me perguntar o que eu quero de janta e eu responder pra mim, justamente o que eu queria ouvir. É muita sintonia.Sem contar que agora só preciso levantar UMA vez durante a noite: aquela em que EU sinto sede.
Não descobri ainda felicidade maior do que essa. Mas ó, não te preocupa: Quando eu precisar sofrer, chorar, morrer de angustias, ser insegura, ciumenta, esquecer de mim, deixar minha auto-estima de lado e viver de mal com o meu espelho, eu te chamo...NESSE CASO: vai ser a primeira pessoa que eu vou lembrar!

Carta endereçada a todos aqueles que, #filhosdaputa ou não me fizeram aprender na prática, como é, ser uma pessoa mais racional.
Para eles, o meu MUITO obrigada!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"não espere nada melhor de mim do que um sorriso“nublado”, e não force isso é o máximo que eu consigo pra hoje."



Hoje de manhã, abri a janela do meu quarto com a esperança de enxergar a lua, e poder dormir mais um pouquinho.

Nem lua, nem sol...E São Pedro numa tentativa frustada de atender o meu pedido, fez do inicio do dia uma cara de fim de tarde. Portanto, não espere nada melhor de mim do que um sorriso“nublado”, e não force isso é o máximo que eu consigo pra hoje.
Não sei se é o tempo que determina o meu humor ou contrário.
Mas, pasmem: Tem gente que consegue ver o sol saindo,...eu por via das dúvidas, trouxe meu guarda-chuvas...Vamos perdoar, afinal, essa pessoa dorme mais que 5 horas por noite...ela tá no direito de enxergar o que ela quiser: sol, arco-iris e até ovelha-nuvem...caso ela queira.Sempre soube que esperança, alinhada ao alto-astral é a alma do negócio.

Enfim, entre um bocejo e outro me lembro da lista de coisas pra fazer, que propositalmente deixei em casa...com o intuito de me boicotar...dar um tempo pra mim, nem que seja nos 30 minutos da hora do almoço.Mas enquanto tenho outras prioridades, me cuidar torna-se supérfulo. Entre cabelo, sobrancelha, roupas, unhas, bolsas e sapatos, não há nada tão importante que não seja passado para a pauta do fim-de-semana. Até o fim de semana chegar e eu fazer uma troca justíssima de todo esse lixo cultural por trabalhos da faculdade e afazeres domésticos.

Deixo o dia de princesa, pro final do mês e vou empurrando até o final do ano, talvez em meus pedidos antes de bater as botas, eu coloque ali, uma opção singela: “me leva pra fazer a virilha, mesmo que eu diga não”. PS: É uma ordem!
Ordem de quem trabalhou a vida inteira, e que no leito de morte aguardando a hora do sono eterno, quer estar com as unhas impecáveis, como se nunca tivesse movido uma palha na vida.

         Exagero completo, às vezes sou assim, não levem...me sinto uma senhora saindo pro baile da terceira-idade, com um desejo enorme de jogar um bingo, antes.
Comecei a trabalhar tarde até...Mas desde então não parei mais. Também nunca tive férias, pois quando chegava a hora de por os pés pro ar, eu caía fora e procurava outra coisa melhor. PURA ANSIEDADE.

E hoje, humildemente estou aqui implorando pra São Pedro por uma eclipse lunar acompanhada de um blackout geral, durante umas 20 horas...mas se não der, to trocando tudo isso por boa e longa noite de sono mesmo.

Boa noite, bom dia ou seja o que for.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pra começo de conversa...EU!

    
    Adoro alho, cebola, e sal grosso. E se for pra tomar café, que seja bem FORTE. Não gosto de nada mais ou menos e prefiro a solidão a ter alguém meia-boca do lado. Sou intensa, me jogo de cara e ainda faço ponta que é pra não molhar demais a borda da piscina. Tento sempre dar o melhor de mim, fazer bem feito. Não gosto de deixar rastros porque sei de cor o caminho de casa.

   Ás vezes eu me basto, outras tenho ganas incontroláveis de abraçar forte e não soltar mais. Mas tudo depende da hora e do lugar. Sou muito critica comigo mesma, e sou teimosa também, mas isso é só quando tenho certeza.
Uma ameaça quando me sinto atacada, como qualquer nativo de escorpião. A diferença é que não faço uso da vingança.
Aprendi (errando) que cada um, um dia aprende com seus próprios erros e sim, somente com os PRÓPRIOS.

   Não sou ninguém pra sair lecionando a respeito da vida, até porque esse seria só o MEU ponto de vista, e se tem uma coisa que eu respeito, são opiniões. Posso não concordar, mas com toda certeza eu irei te ouvir (atentamente) até o final.
Gosto de dançar conforme a música, de pensar no momento, de não ter vergonha de mudar de opinião, se o que me servia antes, agora não me serve mais.

   Também não sou assim uma metamorfose ambulante por completo, tenho minha essência e essa não está aí para ser moldada. Sou um poço de fidelidade e carinho aos que eu julgar merecedor(a). Tomo as dores dos meus amigos e vou protegê-los embaixo da minha asa se necessário, até que aprendam a voar, por conta própria.

   Já me apunhalaram nas costas, sim. Já perdi amizades por minha sinceridade vomitar goela a fora, e admito muitas vezes ter cometido injustiça.
Já fui traída, já fui mimada, já fui roubada, já fui imatura, já tomei uns pés na bunda, mas não mais dos que eu já distribuí por ai.

   Hoje tenho poucos amigos, pois acho auspicioso ter apenas algumas pessoas para convidar para subir em meu sótão de pensamentos e, atualmente tenho escondido o chaveiro só pra mim.
Mas dou a vocês a chave do hall de entrada.

Sejam bem vindos!