quinta-feira, 27 de junho de 2013

Uma pitadinha de sal


O que eu acho?
Bom, das coisas que eu acho, poucas delas eu não tenho certeza.
Porque mesmo que eu não tenha, eu acredito.

Só que dessa vez eu tava enganada.
A culpa não é sua!
nem dele, nem dos que passaram, nem mesmo daqueles que eu joguei na cara. Nunca foi.
A culpa é da "relação" que eu idealizei, dos sapos que eu "princifiquei", dos sapos que eu engoli também...A culpa é da minha expectativa, da minha esperança, a culpa é minha e essa eu assumo!

Eu nunca tinha percebido, mas de fora, você não tem nem graça, nem sal. O problema é que eu via de dentro, dentro da relação, dentro da minha cabeça, dentro daquele conto de fadas que eu criei pra viver.
É por esse motivo que eu aceitava tuas crises, engolia teus sapos, abraçava teus problemas e perdoei infinitamente as tuas mancadas com um sorriso de playmobil.

Eu caminhava rumo ao "felizes para sempre" e te arrastava junto, mas foi por andar nas nuvens procurando o final do arco-iris, que acabei tropeçando e a queda foi feia. Desci pra terra, em queda livre e depois do susto, to mais acordada do que nunca.


Você tinha razão afinal.
Você é muito pra mim! Percebi que você é demais
É muito fraco, vacilão demais e muito podre pro meu gosto e pro que eu mereço. porque muito também é pouco, né?!

Estamos quites, eu te enganei também!

Não sou tua brother, tua jovem, tua parça. E nem quero ser. Jamais daria a minha amizade a um homem que não sabe respeitar uma mulher.
Eu quero encontrar alguém, sim! Não sou esse "homenzinho" todo que eu pareço. Mas não vou me des/esperar. Gosto dos meus amigos e prezo pela minha liberdade e não vou parar de pista por qualquer um.
E olha que eu nem to pedindo muito. só alguém sem quedas livres, arrastões, tropeços, indigestão, sem choro, sem vela e uma pitadinha de sal.

E esse alguém, não é você.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quase Bons Moços - A evolução dos cafas do mundo moderno

"Se joga.
E se joga de cabeça, e se isso for algum crime, serei sua cúmplice.
Que mal tem morrer de amor, se ao próximo suspiro já estaremos vivos novamente?
E prontos pra morrer e viver e morrer e assim, sucessivamente."


Isso poderia ser um trecho de alguma obra de amor inventado do Shakespeare mas foi só um dos meus conselhos antigos. 
É, eu sei que te disse isso a algum tempo amiga, mas a gente tem que viver...Pra aprimorar nossa opinião.

Se eu pudesse te dar um conselho HOJE, seja por esse carinha aí que você tá, ou pelos próximos que virão, seria: PENSE MELHOR.
Não se jogue no amor, o amor JÁ é um jogo, se jogar pode ser suicídio ou cheque-mate. antes disso, pense bem...

Não que você esteja fazendo algo errado, porque se arrepender faz parte, mas o problema não está mais só na nossa cabeça.

Todas nós sabemos, que os príncipes estão em completa extinção e os cafas estão se proliferando como pragas. Acontece que antigamente, um príncipe era um Lord Inglês com boa pose, boa posse, boa dicção e, educação e finesse jamais questionáveis. Eram considerados de alma feminina pois além de entender o universo tão complexo que é ser mulher, ainda conseguiam enxergar beleza nisso.



Os cafas, por sua vez tinham cara de BadBoy, jeito de malandro, andar largado, fala solta, as vezes sem um tostão as vezes fazendo aviãozinho em notas de R$100,00 (a classe social não interfere na categoria).
Eles eram escrotos, vacilões, otários, muquiranas, e sim, claro: CAFAJESTES, e o alvo principal: Nós, as mulheres.



Acontece que o mundo evolui, a tecnologia evolui, a poluição evolui, o mosquito da dengue evolui, e a raça masculina de cafajestes, também tem uma versão atualizada.

Sem calça caindo, sem palavrões, sem xingamentos ou barba à fazer, os BadBoys agora estão disfarçados de bons moços.

Agora é assim: Tanto os Cafas quanto os Príncipes, vão te convidar pra ir ao cinema, vão te levar pra jantar, vão te trazer bombons e flores, vão abrir a porta do carro, vão te colocar apelidos carinhosos, vão te olhar nos olhos e te chamar de linda, eles vão dormir a noite inteira de conchinha com você, vão te fazer cafuné, massagem, vão te fazer rir, e vão falar sobre sentimentos abertamente.

O que nos confunde muito.

Só tem UMA sutil diferença entre eles: Só os verdadeiros SENTEM o que estão dizendo.

E quando eu falo em SENTIR, não precisa ser amor, mas que sintam no mínimo respeito, então.

Caso contrário, mais vale aquele velho cafajeste descarado, do que um bom moço mentiroso.


É, não se fazem mais homens como antigamente.