quinta-feira, 28 de março de 2013

Dane-se o seu Feed de notícias!


Tá bom, eu admito!

To aqui espalhando aos sete ventos, com o peito estufado que EU acabei com o nosso lance, mas a verdade é que você me deixou à deriva muito antes de eu pensar em te dar um basta.

Foi tempo suficiente pra eu ter que esquecer meu papel de mulherzinha e tomar uma atitude, mesmo que essa seja, formalizar (apenas) o que já estava claro: Não nos veremos mais!

Na minha cabeça fica a (eterna) dúvida: 
Sobre minha ansiedade pra dar um basta OU a necessidade disso, de fato, ter sido feito.

E será que era Adeus? Ou você só precisava de um tempo?
Eu nunca fui a favor de "tempo", nem quando namorava.

Tempo se tira no recreio, no meio da reunião, tempo é a parte aliviante de algum compromisso massante. Nós não temos um compromisso massante, quem dirá um compromisso.
Nosso único compromisso, é a falta de compromisso.
E ainda assim, te sufoquei.
Será?
Nunca saberei!

A minha sensação sempre foi que eu te deixei livre, livre demais a ponto de poder sair e voltar depois de meses, e eu estar ali, te esperando, sem um pingo no I, sem SAC, sem chateação, sem D.R, sem nem perguntar por onde andou, apenas feliz, que você tinha voltado.

Mas as vezes a gente se engana, e os sentimentos são traiçoeiros demais pra nos apoiarmos nessa (in)certeza.

A verdade é que eu fui fácil. Eu me tornei um ser com corpo de mulher e cabeça de homem, pra te aceitar com o coração e entender tuas mancadas. Na minha metamorfose Grega, meio mulher-meio bicho, eu só enxergava o teu desejo, a minha saudade, e nós dois, seja onde e quando fosse.

Ou seja, completamente disponível.
Eu fui pra você, tudo que você não foi pra mim.

Eu tive tempo, você foi jogo rápido.
Eu te deixei livre, você me prendeu.
Eu me derreti, você foi jogo duro.
Eu fui compreensiva, você foi mimado.
Eu fui apaixonada, você foi indiferente.
Eu fui eu e você...foi você.


Me resta fazer um back up na memória, das nossas pane,teus abandonos, meus desesperos, nossos desencontros, pra eu me fortificar na decisão que "tomamos".
Você mais sagaz, com atitudes, eu mais sensível, com palavras. Mesmo eu, uma adoradora do silêncio...o mundo dá voltas, e eu precisei desabafar.

Não te sigo mais, nem quero ver as novidades no seu feed, deletei o seu contato, as nossas conversas e as suas fotos. Te tirei de tudo onde meus olhos possam enxergar, o problema é essa memória teimosa. Cadê aquelas pílulas vermelhas?!

Eu te dou 3 meses pra você querer viver tudo de novo, me chamando de meu amor e fingindo que nada aconteceu. Porque na realidade, nada aconteceu mesmo, todas essas crises amorosas não passaram de devaneios da minha mente complicada.

Quer coisa mais estranha e sem sentido do que se apaixonar 2 vezes pela mesma pessoa?
É tão lindo sentir o cheiro das flores, o som dos pássaros, a leve brisa do vento e, claro, o coração quase saindo pra fora do peito, e agora ter que jogar todo esse sentimento fora DE NOVO, porque o que pra mim era tudo, na verdade, não valia nada?!

Sabe o que é o mais triste nessa história?
Em meio a tantas perguntas sem respostas te dou uma única certeza, vinda direto do coração e sem filtro:
Eu te adoro! Mas jamais te aceitaria de volta, com o risco de ter que te esquecer pela terceira vez.